sábado, 8 de novembro de 2014

Os restos mortais foram encontrados por investigadores e serão submetidos a exames de identificação na Áustria.
Os quarenta e três estudantes desaparecidos desde o dia 26 setembro no México foram mortos por uma gangue de traficantes do cartel Guerreros Unidos. A informação foi confirmada pela Procuradoria Geral do México nesta sexta-feira (7), após três novos detidos terem se declarado autores do crime. 
Patrício Reyes, Jonatan Osorio e Agustín García confessaram ter matado alguns estudantes por asfixia. Em seguida, os corpos foram jogados em uma caçamba de lixo e incinerados em uma fogueira de pneus.
Os restos mortais foram encontrados por investigadores e serão submetidos a exames de identificação na Áustria, mas até a divulgação dos resultados os estudantes ainda serão considerados como desaparecidos.
O desaparecimento dos estudantes aconteceu quando um grupo da escola do Magistério de Ayotzinapa, cidade rural do estado de Guerrero, se apoderou de vários ônibus para viajar à vizinha Iguala, onde arrecadariam fundos para seus estudos. A polícia de Iguala, com o apoio de pistoleiros dos Guerreros Unidos, agiu para reprimir o grupo.
No último dia 4 de novembro, a polícia mexicana prendeu o então prefeito de Iguala, José Luis Abarca, e sua mulher, que são apontados como os autores intelectuais dos ataques contra estudantes. Eles haviam fugido alguns dias depois do ataque.
O sequestro causou uma comoção nacional, derrubou o governador do Estado de Guerrero, Àngel Aguirre, e pôs o governo do presidente Enrique Peña Nieto sob forte crítica dentro e fora do país por sua incapacidade de controlar a violência. 
Fonte: Correio 

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