quinta-feira, 21 de maio de 2015

Pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, apresentaram o caminho para uma vacina eficaz contra a AIDS que, ao mesmo tempo, sugere que é possível curar os pacientes infectados. Um teste com uma molécula desenvolvida recentemente, JP-III-48, em amostras de pacientes com HIV, mostrou que é possível abrir o vírus"como uma flor". Desta maneira, o próprio sistema imunológico humano poderia exterminar o HIV.

As implacáveis defesas do vírus são justamente a razão pela qual é difícil combatê-lo. Embora o hospedeiro gere anticorpos contra o HIV, não é possível chegar fisicamente ao vírus. É como se fosse uma luta contra uma lata hermeticamente fechada. Por conta disso, a JP-III-48 já foi apelidada de abridor de latas.

Contudo, uma vez que o vírus é "aberto", os anticorpos podem combatê-lo e eliminar a infecção, como aponta o estudo recente, publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências.
Os pesquisadores de Harvard e da Universidade de Pensilvânia desenvolveram a JP-III-48, mas os cientistas de Montreal foram os primeiros a testá-la com sucesso em pacientes HIV positivos.
Os estudos apontam que esta descoberta pode ter um enorme potencial na investigação no desenvolvimento de uma vacina contra o HIV. Outro fator que torna o vírus difícil de combater é que, mesmo que ele seja completamente erradicado do corpo, alguns vestígios permanecem latentes, aguardando para retornar quando o tratamento for interrompido. A equipe acredita que a molécula pode ajudar no papel de superação dessa defesa.

A proliferação de vírus fatais para os seres humanos está acontecendo de uma forma acelerada, e cada vez mais. Já vimos o Ebola causar pânico no mundo, estamos assistindo o crescimento de casos de Dengue assustar o Brasil, e agora, outro perigo tem se tornado cada vez mais conhecido entro os brasileiros, o Chikungunya.

Fonte: Medical Daily/seuhistory

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